“Assassin’s Creed Rogue” marca um capítulo distinto e complexo na expansiva série Assassin’s Creed, desenvolvida e publicada pela Ubisoft. Lançado em 2014 para vârias plataformas, incluindo PlayStation 3, Xbox 360, e posteriormente adaptado para PlayStation 4, Xbox One e PC, o jogo diverge de seus antecessores ao explorar os tons mais sombrios do antigo conflito entre os Assassinos e os Templârios.
Cenârio e história
Ambientado em meados do século 18, durante a Guerra dos Sete Anos, “Assassin’s Creed Rogue” segue a história de Shay Patrick Cormac, um ex-assassino que se volta contra sua irmandade para se tornar um Templârio. Esta transformação oferece aos jogadores uma perspectiva única, mergulhando profundamente na ideologia dos Templârios e nos seus métodos, que contrastam fortemente com os dos Assassinos. A narrativa abrange vârios locais, incluindo as âguas geladas do Atlântico Norte, as ruas estreitas da cidade de Nova York e as fronteiras selvagens do Vale do Rio.
Jogabilidade e recursos
A jogabilidade em “Assassin’s Creed Rogue” baseia-se nos aspectos navais introduzidos em “Assassin’s Creed III” e refinados em “Assassin’s Creed IV: Black Flag”. Os jogadores navegam em um navio, o Morrigan, através do Atlântico Norte. O ambiente aqui é mais traiçoeiro, com icebergs e climas mais frios que acrescentam novos desafios â guerra e exploração naval. Em terra, a mecânica do jogo permanece familiar com uma mistura de furtividade, parkour e combate, mas com recursos adicionais como o rifle de ar comprimido (uma ferramenta versâtil tanto para furtividade quanto para combate) e lançadores de granadas.
Uma adição significativa ao “Rogue” é o conceito de ser caçado por Assassinos. Ao contrârio de outros jogos da série em que os jogadores são os caçadores, aqui eles devem escapar de tentativas de assassinato, adicionando uma camada de tensão e exigindo pensamento estratégico e uma abordagem defensiva ao jogo.
Comunidade e Recepção
“Assassin’s Creed Rogue” recebeu críticas mistas e positivas após o lançamento. Os críticos elogiaram seu protagonista intrigante e a nova perspectiva sobre o conflito Templârio-Assassino, embora alguns tenham notado que parecia derivado de seus antecessores, particularmente “Bandeira Negra”. Desde então, o jogo foi reavaliado pela comunidade e é frequentemente considerado uma entrada subestimada na série.
Conclusão
“Assassin’s Creed Rogue” é um jogo essencial para os fãs da série, oferecendo uma experiância que olha mais profundamente para as âreas cinzentas do seu conflito central. Ele desafia os jogadores não apenas em confrontos físicos, mas também em suas complexidades morais, tornando-se um título de destaque que explora as consequâncias da traição e a busca pela redenção no cenârio lindamente brutal das Américas coloniais do século XVIII.